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Portfólio do Augusto Marques

Lembro-me quando fazíamos gravatinhas na escola, tinha que recortar, pintar e levar para casa a fim de presentear nossos pais.

Neste período da minha vida, morava com meu avô e lembro que em todas as festividades relacionadas a pais e mães era pra ele que eu direcionava minhas homenagens.

Bem, eu sabia que meu avô não era meu pai, mas era tudo que eu tinha, e era perfeito, mas antes de falar sobre as qualidades do meu avô, cabe dizer que minha mãe tralhava em outra cidade, muito ficava sem tempo me ver e neste período da minha infância possuo bem mais registro que foi a minha vida ao lado do meu avô que com a minha mãe.


Meu pai, morreu antes de eu nascer, isso pode até parecer trágico em um primeiro momento, mas acredito que meu avô supriu majestosamente essa lacuna.

Ele era um homem extremamente trabalhador, arrumava fogões. Lembro-me das agulhas que ele usava para desentupir as bocas dos fogões, eu brincava com elas mesmo sendo advertido do perigo.

Meu avô não era dono de sua própria casa, era extremamente humilde e muitas vezes teve a energia elétrica cortada por falta de dinheiro para pagar, conta esta que em inúmeras situações era quitada pela minha mãe.

Contudo, não existe lembranças da falta de ter o que comer, pois ele sempre me supriu neste sentido, ainda que com a ajuda de alguns amigos e familiares.

Trabalhar e ser feliz pareciam as duas coisas que ele sabia fazer com melhor desenvoltura, ainda que eu tenha sido criado com certa liberdade (até demais para os padrões de hoje), lembro-me que as ruas quase que eram como uma extensão da minha casa, ok, sei que eram outros tempos.

Meu avô gostava de acordar cedo, muito cedo, por volta das 5 horas da manhã, me recordo das vezes que acompanhar ele nesse despertar matutino e ainda ser noite, e lá estava ele com seu chimarrão em mãos.

Essas coisas me foram fixadas desde a infância até meus 11 anos, quando ele morreu e a partir deste período pude conviver com outros homens, trabalhadores, desempresos, sérios, descompromissados e de certa forma, um pouco deles absorvi.

Tinha 12 anos quando fui morar com minha mãe e meu padrasto, lembro-me de uma mistura de sentimentos, tanto pela alegria de estar com meus irmãos como pela tristeza na vivência de problemas familiares bem chatos com relação à postura dos chefes da minha família. Contudo, um fator que eu chamava sempre muito atenção era a forma como levavam seus respectivos trabalhos a sério.

Não penso que devemos subestimar a capacidade de compreensão das crianças, aprendi observando muito e procurando fazer boas escolhas. Os exemplos maus e bons estão todos os dias diante de nós.

Hoje, casado a 10 anos, quando penso sobre meu futuro e em como eu devo me posicionar com relação a uma futura paternidade fico com as incertezas que não vivi ainda em minha vida.

Penso que realmente vai querer dar tudo para o meu filho(a), mas penso sobre as consequências que esta postura acarretará, uma vez que sou prova de que muitas vezes não ter bens, pode ser o fator preponderante para a busca daquilo que não tem.

Claro, que minha conversão ao cristianismo me fez rever muito dos meus conceitos sobre felicidade, amor e esperança, pois todas as lacunas que se comprometeram com pessoas e coisas foram tomadas pelo meu amor a Jesus Cristo.

Hoje posso afirmar com convicção que este, sem dúvidas, foi o grande salto na vida, na forma de ler o mundo usando os "óculos do evangelho".

Deus não me deu um pai em carne em osso para chamar de pai, mas me deu o seu filho para que através dele eu pudesse entender que o pai criador de todas as coisas, no fim das contas, sempre esteve comigo, cuidando para que nada me faltasse ou sobrasse.

Entendo que a medida de Deus para o cuidado comigo, foi na medida.

Espero que um dia, quando entender a paternidade, vivenciando-a, também poderia ter um pequeno vislumbre do que é esse perfeito amor no cuidado, um amor que de tudo em apenas medida e que nada nos deixa faltar, o amor de Deus por seus filhos.

Augusto Marques



Congregar é preciso, eu diria que é mais do que necessário, vital para a fé.
Existem desigrejados que nutrem sua fé partir dos conteúdos que são disponibilizados na internet, sermões no youtube que falam de santidade e abordam uma moral e ética cristã.
Estes conteúdos também estão no instagram, facebook e até mesmo em blogs mais bem estruturados.
Qual a call-to-action (chamada para ação) ao final de cada bom conteúdo na internet?
Em função dos likes, engajamento e shares estaríamos nós produzindo conteúdo para promoção da igreja local ou com o pretexto de universalidade da igreja estaríamos nutrindo pessoas descompromissadas com o Reino de Deus?

Algumas destas reflexões são importantes para todos os produtores de conteúdo da web, que possamos cuidar da forma como tratamos e evangelho do Reino, sempre apontado para Cristo, para a remissão dos pecados, mas também para a igreja de Jesus Cristo na terra.






Pois o mandamento é lâmpada, a instrução é luz, e as advertências da disciplina são o caminho que conduz à vida,

Provérbios 6:23

"Lembro-me de um dia, quando eu estudava na faculdade, em que Clyde Kilby, meu professor de inglês favorito, disse algo com este sentido: "Uma das maiores tragédias da queda é que ficamos entediados de glórias costumeiras". Essa afirmação simples penetrou em minha consciência. Deixou-me triste, porque percebi quão superficial e insensível eu era para com muitas maravilhas ao meu redor. Encheu-me de um anseio por não ser mais assim. Eu não queria chegar nos Alpes, ser cheio de admiração por alguns dias e, no final da semana, ficar assistindo à televisão no chalé. Lamentei minha capacidade de bocejar durante o "Aleluia" de Handel.
A queda nos deixou profundamente disfuncionais em nossas emoções. Somos empolgados pelo trivial e nos entendemos com a grandeza. Coamos um mosquito para admirar e absorver um camelo de glória imperceptível.
Trecho de Lendo a Bíblia de forma Sobrenatura - John Piper (@editorafielbrasil 2017)

Augusto Marques





Era para ser apenas mais um dia de aula na academia de desenvolvedoras da Apple em Porto Alegre, mas o que viria pela frente, foi, na verdade, um desafio muito interessante. Uma proposta do professor era pesquisar e apresentar o que são Grupos de Foco. Como bom estudante que sou (SQN), fui à Wikipédia, pesquisar por artigos cheguei, ver alguns vídeos no youtube e até mesmo um documentário sobre o assunto.
Ao final, além de enriquecido, saí com a assustadora impressão de que falta pouco para que até mesmo nossos pensamentos sejam lidos (risos). Mas, antes de começar a dar minha opinião, vamos falar efetivamente sobre o que são esses grupos de foco.








Antes, vamos rapidamente falar de Edward Louis Bernays, que foi o pioneiro no campo das relações públicas e da propaganda, Bernays era referenciado como "pai das relações públicas". Foi ele quem combinou como ideias de Gustave Le Bon e Wilfred Trotter com as ideias psicológicas de Sigmund Freud, (não por acaso) seu tio. É bem possível que seu grande ter sido foi entender que o ascensão trunfo do EGO foi muito assertiva em suas pretensões na obtenção de resultados. Esta estimulação (do Ego) pelas empresas, teve exito com o uso das ideias de Sigmund Freud para desenvolver técnicas para ler os desejos interiores de indivíduos e depois satisfazê-los com produtos. Aqui vale lembrar de forma bem sucinta que Freud disse que o ser humano é guiado por seus impulsos sexuais e agressivos do inconsciente.












Este texto não apresenta uma pesquisa sobre os efeitos da propaganda e não correlaciona o uso de mídias que depois Bernays passa um coisificar as mulheres e tem uma postura muito mais agressiva de vendas, não. Vamos nos ater a falar dos grupos de foco, que como ferramenta busca, saber justamente que os sentimentos de determinados grupos de pessoas e assim satisfazê-los com serviços e produtos (como dito anteriormente).



Com esta ferramenta é possível realizar pesquisas qualitativas que tem por finalidade como compreender motivações por trás da tomada de decisão dos consumidores (alvo), seja ela qual para, desde votar em um candidato ou comprar um produto. Por ser uma metodologia sem perguntas objetivas ou muito definidas, os participantes têm a condição de refletir e entender melhor o seu próprio comportamento, e desta forma contribuindo de forma sincera para construção da pesquisa.






"A característica da entrevista focal é que os entrevistados são expostos a situações concretas, cujo caráter objetivo é conhecido e foi previamente analisado pelo entrevistador. Eles podem assistir a um filme, programa de rádio, ler um panfleto ou um anúncio em uma revista ou jornal e assim participaram do experimento psicológico. Em outras palavras, a entrevista foca-se em uma experiência do entrevistado- exposição a uma situação de estímulos.

(MERTON, KENDALL, 1946. p.45)






Evitar um grupo heterogêneo pode evitar que ocorram discussões bobas que possam vir a desviem o foco do grupo e de quem conduz o encontro. Por outro lado, em um grupo heterogêneo gerar conflito algum, pode ser interessante, pois fomenta sentimentos sinceros sobre determinados assuntos.



O ambiente onde acontece o grupo focal é determinante para o sucesso da pesquisa qualitativa. É necessário uma estrutura de áudio e vídeo de qualidade. Todas as falas dos participantes devem ser gravadas. Também é necessário filmar todas as expressões não verbais do grupo — uma cara feia ou gesto de desvalorização, por exemplo.


Os dois erros mais comuns na condução de um grupo de foco são:
1- Não deixar os participantes da pesquisa qualitativa à vontade para manifestar sua opinião, este é o erro mais frequente.
2- Outro erro comum do coordenador da pesquisa qualitativa é ver apenas um lado da questão — a chamada pesquisa zarolha.





A equipe de marketing que trabalhou na campanha de Eliseu Resende soube adequar sua estratégia e fazer correções durante o percurso da campanha. Sem dúvida, as percepções dos eleitores conhecidos durante as discussões nos grupos focais contribuíram para que fosse dado o tom mais adequado aos programas veiculados na TV e na rádio. Como consequência, o resultado das urnas confirma que o trabalho foi realizado pelo caminho certo.









Outro caso interessante e que vale citação aqui é que durante a Segunda Guerra Mundial (1939) os grupos focais foram utilizados para examinar os efeitos persuasivos da propaganda política, avaliar a eficácia do material de treinamento de tropas, bem como os fatores que afetavam a produtividade nos grupos de trabalho. A partir de 1980 os grupos focais passaram a ser empregados para entender as atitudes de doentes, o uso de contraceptivos e para avaliar a interpretação da audiência em relação às mensagens da mídia (Morgan, 1997; Veiga & Gondim, 2001).




Michal Matukin, da companhia de neuromarketing Neurohm, prepara o equipamento para testes na Polônia





"No México, a campanha do presidente Enrique Peña Nieto e de seu Partido Revolucionário Institucional (PRI) empregou ferramentas para medir as ondas cerebrais dos eleitores, suas reações cutâneas, cardíaco e expressões faciais na corrida presidencial de 2012."
Kevin Randall-NY 2015 -Publicado pela Folha)



"A característica da entrevista focal é que os entrevistados são expostos a situações concretas, cujo caráter objetivo é conhecido e foi previamente analisado pelo entrevistador. Eles podem assistir a um filme, programa de rádio, ler um panfleto ou um anúncio em uma revista ou jornal e assim participaram do experimento psicológico. Em outras palavras, a entrevista foca-se em uma experiência do entrevistado- exposição a uma situação de estímulos. (MERTON, KENDALL, 1946. p.45)




A ascensão do EGO foi estimulada e promovida pelas empresas, elas usam ideias de Sigmund Freud para desenvolver técnicas para ler os desejos interiores de indivíduos e depois satisfazê-los com produtos. (Freud diz que o ser humano é guiado por seus impulsos sexuais agressivos e inconscientes).

Augusto MarquesFontes:

https://www.opuspesquisa.com/blog/tecnicas/pesquisa-qualitativa/
https://www.youtube.com/watch?v=3TwgVQIZPsw&feature=emb_title
http://www.fumec.br/anexos/cursos/mestrado/dissertacoes/completa/maria_elizabeth_andrade_fontenelle.pdf
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/11/1701890-neuropolitica-as-campanhas-eleitorais-que-tentam-ler-mentes.shtml
https://www.youtube.com/watch?v=FERpillysxM&feature=emb_title
Image for post

Como quando o corpo quer andar e os pés um de cada vez se firmam no chão dando sustentação, as pernas se flexionam e ajudam no caminhar, o quadril fica firme, bem como os braços balançam indo e voltando de forma oposta as pernas, braço direito a frente, perna esquerda a frente. Por fim o tronco se inclina para frente e assim, nesta descrição simplória, o caminhar acontece.


Para que este movimento aconteça, todos os membros colaboram, cada um dentro de sua particularidade.

Da mesma forma para que o culto tenha um bom andamento, os membros do corpo devem se ater as suas funções específicas de forma excelente, por exemplo, o músico tocando para a congregação e não para engrandecer o seu ego, o pregador levando uma mensagem bíblica para a igreja e não visando seus próprios interesses, a leitura bíblica para a igreja ver Cristo e não para nos enxergarmos no texto, as letras dos louvores apontando para a obra de Jesus na Cruz e não para nossos feitos.

Assim o culto acontece de forma congregacional, quando todos os membros atuam de forma distinta, mas cientes da sua contribuição para o todo.

O culto em comunidade requer comunhão para que todos os membros se sentam parte de um corpo maior no qual Cristo é o cabeça.

Augusto Marques

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