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Portfólio do Augusto Marques

 White board desenvolvido para a OAB/SC


Título: 

Defender a advocacia catarinense: nossa missão

Faça o seu orçamento: contato@augustomarques.com


 
Uma das coisas mais bacanas de morar em Porto Alegre é poder vivenciar o por do sol no Guaíba, que é certamente um dos eventos gratuitos mais legais da cidade.

Meu sonho é comprar um apartamento perto do Gasômetro e poder curtir diariamente esse belo fenômeno natural.

É legal que tem um canal no Youtube de um cara chamado Elmo Bressani, é bem provável que ele seja um apaixonado por este belo por do sol.

Segue abaixo o link do seu canal onde diariamente ele transmite ao vivo esse belo evento.

https://www.youtube.com/user/elmobressani

Augusto Marques

 


"A esperança que se levanta e nos capacita a enfrentar o pior depende da fé em algo que transcenda este mundo e esta vida, algo que não está disponível para aqueles que vivem dentro de uma visão de mundo que nega o sobrenatural.


Howard Thurman, estudioso afro-americano da Universidade de Boston da metade do século 20, fez uma palestra famosa em Harvard, em 1947, sobre o significado do gênero musical “Negro spirituals”. Ele contestou a crítica de que os spirituals afro-americanos eram excessivamente "do outro mundo", cheios demais de referências ao céu, a coroas e tronos e às vestes que os cantores usariam quando Jesus voltasse.


O argumento era de que tais crenças tornavam as pessoas dóceis e submissas.


Pelo contrário, Thurman argumentou, essa fé cantada servia para aprofundar a capacidade de resistência dos escravos. Os spirituals encerravam a crença cristã em um juízo final, um dia em que todas as injustiças seriam reparadas.
Incluíam também a crença na imortalidade das pessoas e na reunião com os entes queridos para sempre. A partir dessas doutrinas "cresceu a convicção de que esse é o tipo de Universo que não pode negar, ao fim de tudo, as necessidades de amor e de anseio. [...] A união com os entes queridos remete por fim à esperança de imortalidade e a questão da imortalidade remete a Deus. Portanto Deus consertaria todas as coisas".


Thurman negou que essa esperança cristā debilitasse o amor-próprio dos escravos ou sua capacidade de enfrentar aqueles que lhes roubaram a liberdade. Em vez disso, “ela ensinava a um povo como ter êxito na vida, a encarar com firmeza os fatos que argumentam de modo mais dramático contra toda esperança, e a usar esses fatos como matéria-prima com a qual teciam uma esperança que o ambiente em que viviam, com toda sua crueldade característica, não poderia esmagar. [...] Isso [...] os capacitava a rejeitar a aniquilação e a reafirmar um terrível direito de viver”.


Por que nada era capaz de lhes destruir a esperança? Porque ela era do outro mundo, não se baseava em circunstância alguma que estivesse dentro dos muros deste mundo. Ela faz parte do futuro de Deus.
Essa esperança os capacitava a "reafirmar o terrível direito de viver”.


Em determinado ponto de sua palestra, Thurman responde à objeção "Mas não podemos entender todo esse tipo de coisa em sentido literal. Com certeza toda essa conversa de coroas e céu é simbólica”.
Ele rebate que se tais coisas fossem vistas como meros símbolos e não como realidade, jamais poderiam ter servido para proporcionar uma vida de esperança a escravos, quando as perspectivas de melhoria eram tão pequenas.


Imagine que ridículo seria sentar-se com um grupo de escravos do início do século 19 e dizer: "Nunca haverá um dia do juízo em que as injustiças serão corrigidas. Não existe nenhum mundo e vida futuros em que seus anseios serão satisfeitos. Esta vida é tudo o que há. Quando você morre, simplesmente deixa de existir. Nossa única esperança real de um mundo melhor está no aprimoramento da política social. Agora, tendo isso em mente, vá e mantenha a cabeça erguida e viva uma vida de coragem e amor. Não se entregue ao desespero".


Um exercício mental desses revela como a esperança cristā tem mais poder para os sofredores do que um mero otimismo no progresso histórico. Thurman chama a atenção para o simples fato histórico de que a esperança na justiça eterna e na bênção divina sustentou o povo afro-americano."


Fontes: Deus na era Secular de Timothy Keller (Editora Vida Nova)
Howard Thurman, A strange freedom: the best of Howard Thurman on religious experience and public life, Walter Earl Fluker, org. (New York: Beacon, 1991).


Negro spirituals é um tipo de música religiosa geralmente de tom melancólico cantado a cappella por escravos negros especialmente da região sul dos EUA. Continua a ser cantado por corais renomados da atualidade no mundo todo.

 


A doutrina na qual Deus, ao mesmo tempo em que é uno, existe eternamente em três “pessoas*”, que geralmente recebem o nome de Pai, Filho e Espírito Santo. A própria palavra “Trindade” não aparece nas Escrituras. Em grego, parece ter sido utilizada primeiramente pelo bispo Teófilo de Antioquia, no século II. Contudo, os ingredientes fundamentais da doutrina se encontram nas Escrituras, na qual se considera que Jesus é digno de adoração e, no entanto ele não é o mesmo a quem ele se refere como “Pai”, e ele próprio, “Jesus”, promete o Espírito Consolador como “outro consolador”. Logo, pode-se dizer que o desenvolvimento da doutrina trinitária é simplesmente de esclarecimento e definição do que já estava implícito nas Escrituras.

Por outro lado, é importante recordar que normalmente as doutrinas não são somente o desenvolvimento de considerações puramente intelectuais, mas também uma tentativa de expressar a fé que a igreja experimenta na adoração. Sabemos que desde seus primeiros tempos os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana — o dia da ressurreição do Senhor — para cantar hinos a Cristo como Deus. Também sabemos que os cristãos estavam convencidos de que o Espírito que morava neles era Deus. Logo, não surpreende que a reflexão teológica se movesse na direção de procurar esclarecer a relação entre esses três a quem a igreja experimentava na adoração e como, no entanto, essa adoração e a fé que se expressava nela continuava monoteísta.

(mais nos comentários)


Fonte: González, J. (2009). In J. C. Martinez (Org.), S. P. Brito (Trad.), Breve Dicionário de Teologia (1a edição, p. 322–325). São Paulo, SP: Hagnos.

Algumas das primeiras tentativas de expressar a relação entre esses três tomaram o caminho do que mais tarde se conheceu como modalismo ou sabelianismo*, posição que sustentava que o Pai Criador havia se convertido no Filho Redentor nos tempos da encarnação e, depois no Espírito Inspirador em Pentecostes. Esses três são, portanto, somente três rostos ou três “modos” pelos quais Deus se manifesta aos crentes. Essas doutrinas logo foram rechaçadas, porque, tanto em sua adoração como nas Escrituras, a igreja sabia de um Filho de Deus que é distinto do Pai e que também prometeu e enviou o Espírito. Quando Jesus caminhava na Terra, não se esgotava ali toda a divindade. Além disso, os cristãos rogavam ao Pai em nome do Filho e sob a direção do Espírito. Um tratado muito influente foi o escrito de Tertuliano (c. 155–c. 220) Contra Práxeas, no qual empregou terminologia legal e metafísica para chegar à conclusão de que Deus é “três pessoas em uma substância”. Mesmo que levasse algum tempo posteriormente, isso veio a ser a doutrina oficial da igreja, de modo que a fórmula de Tertuliano foi adotada como a expressão clássica da Trindade.


O que levou aos debates sérios sobre a Trindade, e posteriormente à formulação da própria doutrina, foi o surgimento do arianismo*, que sustentava que, mesmo que o Filho possa ser declarado divino, não é Deus no sentido estrito, porque não é eterno; na realidade é uma criatura. A isso o Concílio de Niceia (Primeiro Concílio Ecumênico, 325), respondeu com o credo que estabelecia claramente que o Filho é “Deus verdadeiro, do Deus verdadeiro, engendrado, não feito; da mesma substância [hommousion*] que o Pai”. Mesmo que a isso se seguissem amplos debates e se propusessem outras fórmulas (homoiusion*) e também se debatesse a divindade do Espírito (Macedônios*), ao chegar ao Concílio de Constantinopla (Segundo Concílio Ecumênico, 381), a controvérsia praticamente havia terminado. A fórmula final que a partir daí foi usada na igreja de fala latina era a que havia sido proposta antes por Tertuliano: “uma substância, três pessoas”. A Igreja Grega falava de “uma usia, três hipóstasis”. Mais tarde, haveria um renascer do arianismo quando os godos e outras tribos germânicas, que haviam se convertido ao cristianismo graças a obra de missionários arianos, invadiram a Europa ocidental.

 Um princípio importante que surgiu durante a controvérsia foi o da circunsessão* ou perichoresis, que significa que as três pessoas estão de tal modo interpenetradas que na ação de cada uma delas as outras estão presentes. Logo, mesmo graças ao que os teólogos chamam de “apropriações*, é correto falar da encarnação* da Segunda Pessoa da Trindade”, também faz sentido em que toda a Trindade esteja presente em Jesus; ao mesmo tempo em que foi o Espírito quem desceu no Pentecostes, foi a divindade na pessoa do Espírito, que mora nos crentes.

No século IX, surgiu uma controvérsia em torno do termo Filioque*, que significa “e do Filho”. Isso havia sido acrescentado ao Credo Niceno no Ocidente, de modo que agora se declarava que o Espírito* Santo procede “do Pai e do Filho”. Os gregos protestaram contra essa interpretação no Credo, que também refletia uma visão um pouco diferente do lugar do Espírito na Trindade e, posteriormente, foi uma das questões que levaram ao cisma final entre o Ocidente e o Oriente e que ainda perdura.

Começando no século XVI e chegando a sua culminação no XIX, houve toda uma série de críticas contra a doutrina da Trindade, que diziam ser irracional e carente de pertinência para a vida dos crentes. Recentemente houve um despertar no interesse sobre a Trindade, que vários teólogos veem como paradigma para uma vida em comunidade e, também, como princípio que requer a redefinição da unicidade de Deus de forma que se evite a tendência do monoteísmo não trinitário, a postura de hierarquia de extrema autoridade e até a tirania.


 



O trabalho de Facilitação Gráfica para seu evento pode ser feito presencial ou on-line,  entre em contato, vamos conversar.

 



Facilitação gráfica digital para Tati Fukamati no TEDxPenedo
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