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Portfólio do Augusto Marques
É possível que uma das razões pela qual não existam tantos artistas de música gospel no meio reformado se dê pelo fato de que nestas igrejas existe uma observância pela liturgia do culto.
Mais comumente nas igrejas pentecostais e neopentecostais os púlpitos são como palcos e você pode fazer turnê pelo Brasil todo nas igrejas, é claro que o culto normalmente vira evento nestes casos.
Esta sempre foi uma dificuldade dos músicos na igreja, ou o culto vira show (apresentação) ou o show vira culto.
Me parece que isso nunca ficou muito claro para os artistas dentro da cristandade.
Como cristãos queremos consumir boa música, mas para isso necessitamos de bons músicos compositores e intérpretes que se dediquem a música e possam viver disso, pois como qualquer coisa na vida a música também exige dedicação (e muita).
Desenho de uma guitarra

O fato de haver uma facilidade maior de penetração e liberdade no ambiente de c
ulto, foi que a música floresceu infinitamente mais no meio pentecostal e neopentecostal.
A produção musical reformada aqui no Brasil é quase irrelevante se comparado aos pentecostais e neopentecostais.
Existem exceções excelentes como Projeto Sola e Stênio Marcius e deu. Se listarmos aqui o número de bandas e cantores gospel este post não teria fim.
Como disse anteriormente, músicos bons precisam se dedicar à música, e para se manter recendendo pelo seu trabalho você precisa de um público que fomente e consuma a sua música, neste sentido o meio neo e pentecostal é literalmente mais aquecido (piada ruim).
Outro ponto a se observar está no poder da liturgia, que molda nossas afeições. É comum na boca de pentecostais e neo pentecostais jargões e frases isoladas de textos bíblicos aplicados fora de contexto. Isso também ocorre em função da capacidade pedagógica que a música possui.
Não foram uma ou duas vezes em que pude ver e ouvir irmãos repetindo frases bíblicas de músicas que estavam na moda, e eu também sou cúmplice disso.
Não fosse assim, professores universitários não criariam jingles para auxiliar na decoreba de fórmulas matemáticas.
Durante muito tempo igrejas deixaram músicos e cantores subirem em seus púlpitos para conduzir a igreja.
A carência de músicos nas igrejas oportunizava o crescimento e desenvolvimento de habilidades artísticas por parte dos músicos, alguns notoriamente conhecidos e outros ilustres desconhecidos dos quais sabemos da existência e que também me incluo, penso eu.
Inúmeras vezes o "ministro de louvor" retroalimentado pelo movimento gospel, fazia a sua forçação de barra interminável, mostrava sua técnica apurada com melismas (yeh yeh, senhôah) com ministrações pedantes que tinham por objetivo de repetir o “mover” que viam nos DVD’s de shows de grandes artistas, e assim tornavam muitas vezes o momento do louvor algo constrangedor.
Essa bizarrice que não se vê comumente em igrejas reformadas.
Por mais que o entretenimento possa arrepiar e esses sentimentos carnais difíceis de discernir, muitas vezes são colocados na conta do Espírito Santo como um “toque” ou “presença”, penso que está na maturidade e convicção da igreja adotar uma postura de sinceridade, temor e reverência diante de Deus. Por mais sem graça que possa parecer no início, ao compreendermos que o canto congregacional bíblico é vital para pedagogia e unidade da igreja, veremos que abrir mão do “chamariz” do show/apresentação nos moldes do gospel é a melhor decisão a médio e longo prazo.
Eu (para a glória de Deus) possuo mais de 100 composições autorais, muitas delas apenas os irmãos da minha congregação conhece, sou constantemente perguntado sobre gravar um CD ou divulgar estas canções, coisas que pretendo sim fazer futuramente.

No entanto, estou cada vez mais convicto que registrar estas canções serão como uma humilde contribuição ao multiforme reino de Deus, sem a pretensão de ficar rico, famoso ou influente. Gosto da canção "é proibido pensar" do excelente João Alexandre, pois concordo, "não consigo me encaixar nesses esquema".

Augusto Marques

 








Em nossa sociedade de consumo, onde a sabedoria predominante diz que devemos ser leais a produtos ou marcas apenas na medida em que nossas necessidades e gostos estão satisfeitos, pode ser fácil para os fiéis ter um limite de tolerância muito baixo e assim pensar ter bons motivos para deixar uma igreja. A menor incompatibilidade de preferências ou a menor quantidade de desconforto pode levar um frequentador da igreja a se tornar um comprador da igreja, vasculhando o "mercado" em busca da igreja perfeita. Há boas razões para deixar uma igreja,tais como o abandono da mensagem da Cruz em seu púlpito (apenas para citar uma).
Contudo existem péssimas razões para deixar de congregar em uma igreja, neste post apresentamos 7.
E aí, concorda?
Tem mais alguma razão infantil que a gente não pôs no post? 


Para o Cristão a justiça divina tem um peso infinito, por isso confiamos que ninguém melhor do que Deus para julgar a humanidade.A sentença de Deus será irrevogável e totalmente justa e teremos na eternidade, o seu maior peso punitivo.


Jesus Cristo disse: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos” Mateus 5:6

Há momentos em que nos admiramos com alguém que vive 90, 100 ou até 120 anos.
Essa percepção de tempo vivido é tudo que temos como experimentar ou admirar.

Uma pessoa no Brasil pode ser sentenciada no máximo em 40 anos, contudo, é a vítima que pode viver o seu trauma até 120 anos.

Que possamos enquanto humanidade, ainda que do nosso jeito imperfeito fazermos a justiça terrena sem diminuir os fatos, mas primeiro, devemos confiar que haverá um dia em que nossa sede e fome serão plenamente saciadas.

Ore pela criança.
Ore pelo bebê.
Ore pela família.
Ore por justiça.


Antigamente quando elegíamos um presidente, aceitávamos que ele foi eleito pela maioria e sua posição é legítima.Mesmo que não tivéssemos votado neles, ainda assim era nosso presidente.
Hoje parece que absolutamente todos possuem desqualificação moral e são inaptos.
Me parece que enquanto estávamos no centro com Collor, Itamar e FHC, por mais que pendêssemos para esquerda ou direita, ainda assim havia certo equilíbrio democrático.
Mas desde que fomos para esquerda ou para direita as coisas começaram a mudar.
A idolatria fez da política um verdadeiro Deus onde cada candidato parece estar para as pessoas como um enviado de messiânico que solucionará todos os problemas.
Partidos são religiões, políticos os seus deuses.

E quando são convencidos dessa “idolatria de poder”, (ainda que desconheçam essa definição), absolutamente tudo é justificado, seja o emprego de violência, protestos ou até mesmo aceitação de pautas obscuras que são periféricas ao objetivo central da causa.

 


A série Upload da Amazon é boa e traz reflexões interessantes.
Na série o personagem Nathan Brown; que namora uma mina podre de rica, morre, e ela paga o upload dele para um paraíso de milionários, um mundo perfeito onde não falta nada, mas lá ele se apaixona por um “anjo” que é uma atendente personalizada, este anjo tenta desvendar a sua morte após perceber que algumas memórias de Nathan estão sumindo.

O personagem é programador e estava desenvolvendo um sistema virtual que poderia desbancar grandes empresas. Como a série se passa no futuro, como não poderia deixar de ser, algumas conjecturas são feitas, as mais legais são as fusões entre empresas bem conhecidas, como Taco Bell e Nokia, um outro modelo de negócio para Apple e Facebook. Mas a série não é sobre fusões e roubas sensoriais para que os uploads possam abraçar e fazer sexo com quem ta vivo (eu sei, mas isso parece menos estranho na série).

A grande provocação da série está em mostrar o descontentamento de Nathan por ter absolutamente tudo em um lugar lindo que todo dia faz sol, mas não ser real e sua namorada rica e possessiva promove para tê-lo eternamente.
Em um episódio, um vizinho dele paga U$1,99 para ficar gripado, uma espécie de simulação que o programa faz com os uploads que desejem ter o mais próximo de uma vida real.

Então as reflexões são inevitáveis, principalmente a de que a vida tem seu charme não porque é perfeita e nela temos tudo o que desejamos ter, ainda que esse seja um ideal de felicidade que muitos almejam, como poder, fama, sexo e dinheiro. A série mostra que são justamente as imperfeições e imprevistos da vida comum que fazem desta grande aventura que é viver, uma oportunidade única que deve ser aproveitada em cada segundo.

O autor inglês C.S. Lewis escreve em seu livro O peso da Glória a seguinte reflexão, a qual me recordei:
"Pois, se levamos a sério as imagens das Escrituras, se acreditamos que Deus um dia nos dará a Estrela da Manhã e nos fará vestir com o esplendor do sol, então podemos supor que tanto os mitos da antiguidade quanto a poesia moderna, tão falsos como história, talvez estejam muito próximos da verdade como profecia. No presente, estamos do lado de fora do mundo, do lado errado da porta. Conseguimos discernir o frescor e a pureza da manhã, mas eles não nos renovam nem purificam. Não nos podemos misturar com os esplendores que contemplamos. Todas as páginas do Novo Testamento, entretanto, sussurram que nem sempre será assim. Um dia, queira Deus, adentraremos por essa porta."

Augusto Marques


Mais de 190 mil arrecadados em vaquinha.
Ganhou uma moto nova do Matheus Ceará, do SBT, e outra do apresentador Luciano Huck.
Intel doou Notebook.
Foi contratado por uma agência, Avellar (uma das maiores agências de publicidade), ganhou uma bolsa de 100% para estudar marketing digital e já tem 2 milhões de seguidores nas redes sociais.

A sensação de que o Matheus Silva (motoboy que sofreu racismo aparentemente por se negar a entregar na porta), já teve seu problema resolvido é falsa.

Ainda que todas essas coisas que estão acontecendo com ele, sejam boas, e ele deva sim aproveitar as oportunidades, acredito que devemos estar atentos ao fato de que ganhos materiais não podem aplacar um problema de caráter moral como o racismo.
O racismo não acabou e não devemos esperar por um novo caso que vire trending topics para sermos lembrados que esse mal ainda existe.


Por mais que algumas pessoas possam estar querendo se aproveitar da onda e tirar uma casquinha disso tudo, infelizmente nós não podemos ter a certeza disso uma vez que não conhecemos as intensões do coração de cada um, certo? Meu receio é que possamos estar vivendo uma verdadeira espetacularização do racismo e nos moldes de programas como os da Oprah Winfrey, copiados aqui no Brasil por Gugu e o Luciano Huck onde davam coisas materiais aos necessitados.

E assistimos tudo, nos sentindo melhor, sem fazer muito esforço, apenas dando views e like. Mas quero chamar atenção para algo.

Diariamente muitas pessoas sofrem com o racismo e não tem a "sorte" de terem o registro deste inconveniente, muito menos o registro e a viralização.
Certamente faltariam motos, notebooks, vagas, bolsas e interesses em seguir todas as vítimas de racismo caso soubéssemos absolutamente de tudo o que acontece no dia dia nos mais diversos lugares.

Nosso sentimento de justiça feita (aplacada) diante do caso do entregador, não deveria estar nos bens materiais e oportunidades que ele teve, como disse anteriormente, ainda que tudo isso seja muito bom, mas sim no anseio que todos nós temos por justiça.
Não são mil celulares apontados para gravar que trarão a cura para este mal (racismo), essa onipresença que trará redenção verdadeira e justa não se pode esperar de pessoas usando tecnologia.


Augusto Marques

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