Confissões de Agostinho

"...pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.
Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos."
Romanos 1.19-22
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"O conhecimento natural de Deus carece, portanto, da graça: sem a graça, o conhecimento que temos de Deus jamais será aperfeiçoado; sem a graça, o conhecimento natural de Deus produz falsos deuses. Por exemplo, a partir da contemplação da natureza, Aristóteles chegou ao conhecimento de Deus como causa do universo, porém diante do Deus de Aristóteles ninguém se prostra em temor e tremor. [...] Você jamais encontrará um filósofo, em sã consciência, de joelhos, com as mãos juntas e os olhos marejados, orando assim: 'Primeiro Motor Imóvel que estás nos céus, santificado seja o vosso nome…'." - Jonas Madureira
O trecho do desenho foi retirado do livro “

As confissões de Agostinho” livro 10, capítulos 8 e 9.




















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