O verdadeiro descanso na quarentena

Jesus estava sentado no monte ensinando seu sermão conhecido, alguns sentados no chão, outros em pé mais ao fundo, o povo não tirava os olhos dele, o som do vento soprando entre as pedras assoviando e se misturando com o barulho das roupas que tremulavam, os lírios nos campos coloriam um lindo cenário ao fundo.

O sol sobre o rosto pouco formoso de Jesus, a sombra do filho de Deus nas pedras deformavam sua silhueta.

Ali era um homem simples falando para pessoas simples.

Muito mais do que especular imagemticamente o grande fato que gostaria de observar aqui, são as palavras de Jesus, registradas por Mateus e que estão em seu livro (Mt 6.25,26):

"por isso vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?
olhari para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso pai celestial como alimenta. não tendes vós muito mais valor do que elas?

Se realmente entendemos que Deus nos deu coisas tão grandiosas como a vida e o corpo, e por eles somos gratos, por sua dadiva maravilhosa em conceder algo tão grandioso como a vida, não seria Deus capaz de nos suprir em coisas menores como comida, bebida ou roupa?

Quando penso sobre a nossa preocupação, diante das palavras de Jesus, podemos constatar que ela é legal, e até mesmo pouco inteligente. Jesus está dizendo para olhar para as aves, não como exemplo de ociosidade, até porque muitas são migratórias, alguns catam insetos para comer, criam seus próprios ninhos e ensinam seus filhotes a voar.

Pense por um momento e constate, não existem escolas de arquitetura para o João de Barro, no entanto, por instinto o próprio criador pôs nelas o saber para criar casas nas mais diversas localidades do país.

O criador ao dotá-las esses instintos, está cuidando delas, enquanto elas mesmas estão respondendo aos estímulos orquestrados por Deus.

Como uma grande sinfonia da vida, onde o próprio Deus rege majestosamente.

Já com os homens a história é diferente. Semeamos, colhemos e ajuntamos em depósitos, mas enquanto nos envolvemos profundamente com nossos afazeres, somos dominados por terríveis pressentimentos, ignorando como promessas de Jesus Cristo! Enquanto as aves vivem "despreocupadamente", a humanidade é dominada pela aflição, anseio e incertezas.

Portanto, se as aves, não podem fazer planos, logo, elas não tem razão de preocupar-se. Muito menos nós, que acreditamos nas palavras de Jesus Cristo e somos dotados de inteligência, de modo que podemos pensar no futuro, não devemos, em alguma hipótese, ser dominados por esses sentimentos e pensamentos ruínas.

Além disso, se Deus faz provisão mesmo para essas criaturas inferiores, quanto mais não ter ele cuidado de nós, que foi criado à sua própria imagem!

Aquele que a alimentação é para nós "pai celestial", mas para as aves é apenas o criador, e para nós ele se revelou como pai, criador, salvador, redentor a ponto de dar o seu filho Jesus em resgate de muitos.

Nosso descanso perfeito está sendo em Jesus e nele confiar.

Augusto Marques

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